relançamento duplo!
Sessão dupla de autógrafos dos meus livros mais recentes: lagarta chã (poemas) e Nunca estivemos no Kansas (contos)!
Um pouco de tudo
Sessão dupla de autógrafos dos meus livros mais recentes: lagarta chã (poemas) e Nunca estivemos no Kansas (contos)!
Dia 15/09/24, às 13h, estarei na 27a Bienal do Livro — stand H78, da ed. Patuá e Livraria Diversa) — autografando meu livro de poemas lagarta chã.
Celebrar a poesia, porque sim. Apesar de tanto.
Vinte e cinco anos não é toda sexta. mas nesta, logo ali, dia 28/06, às 18h, na Blooks Livraria do Rio de Janeiro, seremos. Ponteados.
São Gonçalo, 1982.
Esta fórmula sintética é comum para identificar autores: local e ano de nascimento.
Entrevista concedida ao programa AC Encontros Literários. Para ler na íntegra, incluindo contos e poemas inéditos, acesse o Portal ArteCult.
Daí a brisa forte e sadia que vem deste novo livro de Thássio Ferreira, muito felizmente chamado lagarta chã. Algo que responde ao mundo, mas anseia o que não se contenta na resposta – antes convoca, aponta, desdobra.
O que temos aqui é, como nunca deixará de ser necessário, um encantamento múltiplo com o ponto mais chão, a coisa mais chã: das turbinas às lagartas, dos mucos às galáxias, passando pelas casas, as plantas, os poetas, os corpos, as parafernálias que fazem uma vida, muitas vidas.
(Guilherme Gontijo Flores)
Vinte e dois contos que transitam por diversos cenários, relações humanas e estruturas narrativas, construindo uma cartografia de arestas e descaminhos, desde um idílio qualquer onde nunca estivemos — individual e coletivamente — até o presente e além.
Parte dos contos reunidos angariou prêmios como Off-Flip (2019) e Prêmio Cidade de Manaus (2020), foi finalista do Prêmio Sesc (2017) e publicada em veículos como Jornal Rascunho, Revista Garupa e Vício Velho.
Em seu terceiro livro, Thássio Ferreira desnovela a linha do tempo de uma história de amor, de trás para frente, em 52 poemas organizados em duas partes: um “agora (depois)” instalado com a separação; e o “agora” anterior, do início do relacionamento até sua crise. Dividindo esses dois tempos, um retrato em prosa do momento fatal em que o barco se desamarra do cais.
Itinerários, de Thássio Ferreira, vencedor do I Concurso Literário Editora UFPR, em sua linguagem agradável, técnica refinada no uso de rimas internas e externas, ritmos cadenciados, ecos verbais e temáticos, bem como suas aliterações e assonâncias sutis, promovem uma poesia impactante que envolve e encanta.
Baratas (ou Prenúncios da Peste): No duodécimo dia, vieram as baratas.
Mundinho enamorou-se da selva. Apesar dos avisos, dos interditos, das tentativas do Zé Caboclo. Zé, pescador cheio de brios, não queria o filho no rio, nem nos lagos, nas beias, nem dentro da mata. Mundinho era pra contrariar o apelido: ganhar o mundão. Apanhava de cipó pra ir à escola, não era pra ficar de pavulagem com os moleques, pelas ruas de tijolos, nos barrancos do Envira. A mãe obedecia ao marido, ralhando pra ele tomar jeito, estudar, estudar, não fosse virar homem sem ler nem escrever feito ela e o Zé.
Publicados com editoria de Divanize Carbonieri na revista Ruído Manifesto.
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