relançamento duplo!

Sessão dupla de autógrafos dos meus livros mais recentes: lagarta chã (poemas) e Nunca estivemos no Kansas (contos)!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gente querida! A quem estiver pelas banda da Festa Literária de Paraty 2022, ruêra que só com seu homenageado João do Rio, convido para um relançamento remixado dos meus livros lagarta chã (poemas) e Nunca estivemos no Kansas (contos), com direito a desconto e um terceiro livro de graça para quem se animar a evar ambos!

Sábado 10/10, às 20h, na Casa Pagã (rua Dona Geralda, 76, Centro Histórico)

Nos vemos na Flip?!

 

 

 

Livros

lagarta chã

Daí a brisa forte e sadia que vem deste novo livro de Thássio Ferreira, muito felizmente chamado lagarta chã. Algo que responde ao mundo, mas anseia o que não se contenta na resposta – antes convoca, aponta, desdobra.

O que temos aqui é, como nunca deixará de ser necessário, um encantamento múltiplo com o ponto mais chão, a coisa mais chã: das turbinas às lagartas, dos mucos às galáxias, passando pelas casas, as plantas, os poetas, os corpos, as parafernálias que fazem uma vida, muitas vidas.

(Guilherme Gontijo Flores)

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Nunca estivemos no Kansas

Vinte e dois contos que transitam por diversos cenários, relações humanas e estruturas narrativas, construindo uma cartografia de arestas e descaminhos, desde um idílio qualquer onde nunca estivemos — individual e coletivamente — até o presente e além.

Parte dos contos reunidos angariou prêmios como Off-Flip (2019) e Prêmio Cidade de Manaus (2020), foi finalista do Prêmio Sesc (2017) e publicada em veículos como Jornal Rascunho, Revista Garupa e Vício Velho.

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agora (depois)

Em seu terceiro livro, Thássio Ferreira desnovela a linha do tempo de uma história de amor, de trás para frente, em 52 poemas organizados em duas partes: um “agora (depois)” instalado com a separação; e o “agora” anterior, do início do relacionamento até sua crise. Dividindo esses dois tempos, um retrato em prosa do momento fatal em que o barco se desamarra do cais.

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Itinerários

Itinerários, de Thássio Ferreira, vencedor do I Concurso Literário Editora UFPR, em sua linguagem agradável, técnica refinada no uso de rimas internas e externas, ritmos cadenciados, ecos verbais e temáticos, bem como suas aliterações e assonâncias sutis, promovem uma poesia impactante que envolve e encanta.

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(DES)NU(DO)

A razão entra, sim, no cuidado de revelar a própria emoção poética, sem que a aniquile quando consumada na forma-poema.

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pequenas confissões (em linha reta)

Como daquela vez em que eu passava pela rua, ouvi: Cobertor… e virei-me: um homem, em situação de rua, como se diz. Mas segui meu rumo, apesar da toalha e do lençol fino na mochila, voltando de viagem, e doeu, e dói hoje feito uma lama suja sobre a pele queimando ao sol, arrancando alguns micropedaços de mim enquanto racha e se esfarela, porque talvez por medo, preguiça, a insensibilidade que vai se entranhando infecciosamente, ou talvez algum outro não que deveria ter sido um sim, eu segui, sem olhar pra trás nem uma segunda vez aquele homem que certamente doía mais que eu.

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